Cirurgia Robótica
A cirurgia robótica teve início na década de 80, ainda utilizando protótipos experimentais, culminando gradativamente na plataforma comercial existente hoje a partir do ano 2000. Após a aprovação do FDA - a agência regulatória americana - a técnica espalhou-se rapidamente para vários países. No Brasil, o estado de São Paulo foi pioneiro, mas hoje o país já conta com programas de cirurgia robótica em vários estados, tanto em capitais, como no interior, e o número continua crescendo.

O sucesso deve-se principalmente aos benefícios que o método pode trazer a pacientes submetidos a procedimentos complexos. A urologia é a área que utiliza o sistema com maior intensidade. Procedimentos que exigem uma dissecção meticulosa e reconstruções, como prostatectomia radical para câncer de próstata, nefrectomia parcial para tumores no rim, cistectomia radical para lesões invasivas de bexiga, além de pieloplastia, são exemplos onde a técnica tem seu maior destaque.
Do ponto de vista de resultados da cirurgia, a mesma possibilita menor taxa de sangramento, menos tempo de hospitalização, menor uso de analgésicos no pós-operatório, além de ter uma eficácia igual no controle do câncer, comparada a outros métodos. O cirurgião também é beneficiado pela técnica, pois a mesma provê visão tridimensional, melhor ergonomia e maior precisão nos movimentos, lembrando que o robô não realiza a cirurgia, mas depende de um cirurgião habilitado, que movimenta e controla os braços do equipamento.