Quando falamos em Cirurgia Robótica, muitas pessoas perguntam: “É um robô que faz a cirurgia? Ele faz tudo sozinho?”. Existem duas respostas para essas perguntas: sim e não!
Na Cirurgia Robótica, é necessário que o equipamento seja manuseado por um Urologista ao longo de todo o procedimento, pois o robô não realiza nenhum movimento de forma autônoma. O que o robô faz é aperfeiçoar e tornar os movimentos do próprio cirurgião mais precisos, para que os tecidos, músculos e nervos sejam menos agredidos e o paciente tenha menos riscos de sofrer sequelas.
Por meio de um console de comando com visão binocular de alta definição em 3D e “joysticks”, o cirurgião controla os braços mecânicos que reproduzem seus movimentos com maior precisão e de maneira mais delicada, harmônica e estável, eliminando tremores e diminuindo o esforço realizado pelo médico.
Caso o cirurgião faça algum movimento imprevisto, o robô aciona um dispositivo de segurança que trava instantaneamente os braços mecânicos a fim de evitar danos à saúde do paciente. Além disso, se o especialista afastar o rosto da tela de controle, o robô também deixa de funcionar imediatamente por questões de segurança.
Em alguns casos, procedimentos mais complexos exigem muitas horas de dedicação da equipe médica para o tratamento da doença.
Neste caso, a Cirurgia Robótica trouxe ergonomia para o especialista, que consegue realizar movimentos com os braços robóticos impossíveis de serem realizados por humanos.
Além disso, a máquina também oferece melhor visualização das estruturas do paciente e maior conforto para o cirurgião, que realiza todo o procedimento sentado.
Dentre os procedimentos mais realizados através da técnica robótica estão as cirurgias para tratamento Câncer de Próstata, Câncer de Bexiga, Câncer de Rim e do estreitamento/obstrução do canal entre o rim e o ureter, que impede a drenagem adequada da urina.
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